terça-feira, 21 de maio de 2013

Nota de Esclarecimento

Nesta quarta-feira a greve dos estudantes e ocupação na UNESP de Marília completam um mês. A mobilização estadual vem demonstrando sua organização e potencialidade: fizemos um ato com pelo menos 700 estudantes na reitoria que contava com a participação de representantes de no mínimo 12 campi; organizamos um dia de paralisação estadual com aderência de 11 unidades da UNESP e para não mencionarmos a paralisação do IFCH da Unicamp, outras unidades da UNESP também estão com indicativo de ocupação das suas respectivas direções.

Localmente, a direção da FFC vem atuando de maneira que muito destoa da sua proposta de campanha que garantiu a eleição da chapa com amplo apoio de trabalhadores e professores. Um dos principais eixos da mesma campanha foi a contraposição à gestões anteriores, caracterizadas como antidemocráticas e de direita, porém cabe salientar que nem mesmo estas direções, tão criticadas pela “Gestão Participativa”, se utilizaram dos mesmos métodos intransigentes que a atual direção vem usando para desgastar a mobilização estudantil, como:
1) Soltar “Notas de Esclarecimento” com o claro intuito de minar a mobilização dos estudantes ao divulgar informações inverdadeiras sobre a greve e a ocupação;
2) ORDENAR AOS FUNCIONÁRIOS DAS FINANÇAS O CORTE DAS BOLSAS ESTUDANTIS;
3) Orientar os departamentos a tirarem posição sobre a greve e a ocupação depois de afirmar não se envolver em qualquer atividade política dentro da faculdade;

Esperamos, por meio desta nota esclarecer ao conjunto dos estudantes o posicionamento do Comando de Greve Estudantil com relação as colocações feitas pelo Diretor, prof. José Carlos Miguel, a respeito das mobilizações no campus das quais discordamos pontualmente.

Uma das acusações mais repetidas é a de “intransigência e incapacidade para diálogo por parte de um grupo minoritário de estudantes”. Esta se mostra extremamente inconsistente, pois desde o início do processo, os estudantes se predispuseram a deixar livres os espaços de trabalho no prédio ocupado e a participar de todos os espaços de negociação propostos pela direção. Inclusive, mesmo após a recusa dos funcionários de trabalharem na direção ocupada, os estudantes sempre permitiram a entrada de funcionários no prédio para a retirada de documentos e materiais necessários para dar encaminhamentos aos processos necessários à comunidade acadêmica e, em momento algum a direção soltou qualquer nota de esclarecimento para mencionar estes eventos.

TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL DO DIA 22 DE MAIO!
BARRAR A CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO DA DIREÇÃO!
PELA MANUTENÇÃO DA MOBILIZAÇÃO PARA CONQUISTAR A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES!

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