terça-feira, 30 de abril de 2013

Links de notícias sobre a greve com ocupação da TV Tem: a TV que TEM você


Abaixo, links de noticias da mídia burguesa burguesa mesma sobre a greve com ocupação. Incrivelmente, nem está tão distorcido quanto deveria. Mas não custa alertar que redes de televisão ligadas ao clã Marinho não podem ser coisas boas para o povo e a população trabalhadora.


http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-2a-edicao-baurumarilia/v/alunos-da-unesp-ocupam-campus-de-marilia-e-ourinhos-e-pedem-pagamento-de-bolsas/2536019/


http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-1a-edicao-baurumarilia/v/alunos-da-unesp-ocupam-campus-de-marilia-e-pedem-pagamento-de-bolsas/2535220/


http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-1a-edicao-baurumarilia/v/alunos-da-unesp-ocupam-campus-de-marilia-e-pedem-pagamento-de-bolsas/2535220/

Moção de Apoio da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas

Apoio a greve dos estudantes da UNESP de Marília!


A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas solidariza-se com os estudantes da UNESP de Marília, que deflagraram greve e ocuparam a reitoria na ultima terça-feira(23/4), na luta por assistência estudantil.



Uma parte significante dos estudantes universitários abandonam o curso, por razões financeiras, muitas vezes têm de trabalhar o dia inteiro, o que atrapalha os estudos, e chegam na sala de aula já cansados demais.



Muitas vezes o salário não é suficiente, para pagar a alimentação, o transporte, o aluguel, os livros, e o estudante têm que abandonar o curso para trabalhar mais.



Apoiamos a greve e a ocupação, como métodos de luta legítimos, a luta deve continuar até a reitoria apresentar uma proposta decente para os estudantes! Greve é greve, os estudantes negociam mobilizados!

Reunião Estadual de construção do CEEUF

Na quarta feira (1 de maio) às 15h ocorrerá uma reunião estadual para construção do CEEUF (Conselho das Entidades Estudantis da UNESP/FATEC) . A reunião será feita via Sykpe com os demais campi da UNESP, e em Marília nos reuniremos na ocupação.

A construção do CEEUF é de extrema importância para fortalecer a luta e garantir as conquista de nossas demandas, pois nele se reúnem as entidades de todos os campi da UNESP e FATEC.

Na última reunião, do dia 28 de abril, que contou com a presença de 9 unidades da UNESP, e foi organizada a pauta unificada com as seguintes demandas:

Contra o PIMESP
Por permanência estudantil
Como unificar a luta com os professores da rede estadual em greve, por um outro projeto de educação
Democracia na universidade e estrutura de poder
Reorganização do movimento estudantil

Moção de apoio da UNE à greve estudantil da Unesp Marília, Ourinhos e Assis



[Por mais que desacorde-se da UNE, agradeça-se seu apoio!!!]



O acesso a universidade pública pela classe trabalhadora ainda encontra barreiras no funil elitista aplicado através do vestibular. O fortalecimento do Enem enquanto politica de acesso desta classe as universidades federais por meio do SISU e a aprovação da reserva de 50% das vagas, por curso e por turno e com recorte étnico e racial, para estudantes oriundos da escola pública são avanços recentes significativos, mais ainda insuficientes e longe de ser o ideal.



Neste sentido, os estudantes brasileiros devem se manter vigilantes e exigirem que estas medidas venham acompanhadas de maciços investimentos em assistência e permanência estudantil, como a construção e ampliação de moradias estudantis, restaurantes universitários, bibliotecas, laborátórios de informática, ampliação do número de bolsas socioecônomicas e de pesquisa, transporte, etc. O que reforça cada vez mais as lutas por 10% do PIB, 100% dos royaltes e 50% do fundo do pré sal para a educação.



Na contramão o desgoverno tucano de Alkimin tenta impor como politica de cotas nas 3 públicas paulista o PIMESP (Programa de inclusão com mérito no ensino superior público paulista), programa de caráter segregacionista que reforça o aparthaid educacional existente e que transfere a culpa da falência do ensino básico e médio para os estudantes.



Tendo em vista as recentes mobilizações dos estudantes em defesa de uma universidade pública, gratuita, democrática, popular e de qualidade e por ampliação nas politicas de assistência e permanência estudantil na Unesp Marília, Ourinhos e Assis que culminou em greves e ocupações e o indicativo de greve em outros campis da Unesp, nós nos solidarizamos e reiteramos nosso apoio a pauta de reivindicações nos colocando a disposição da luta dos estudantes.



União Nacional dos Estudantes (UNE)

União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP)

Dossiê sobre os ataques à universidade pública e à qualidade da educação

Dossiê escrito para a Calourada de 2009 aqui da FFC. Embora desatualizado, tem boas informações. PDI, Decretos Serra, UNIVESP, REUNI, PROUNI. Vale a pena ler.

http://es.scribd.com/doc/138707327/Dossie-sobre-os-ataques-a-universidade-public-a-e-a-educac-uo

Carta de apoio do Profº Antonio Carlos Mazzeo da FFC-UNESP\Marília


EU APOIO A GREVE DOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS DA UNESP/MARÍLIA



Estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP estão em Greve, reivindicando mais bolsas para possibilitar a permanência de estudantes oriundos de famílias de trabalhadores na Universidade, além da ampliação do atendimento do Restaurante Universitário, que serve apenas 300 refeições no almoço e 150 no jantar, para um contingente estudantil que é aproximadamente 7 vezes maior. Além disso, os estudantes reivindicam também, melhores condições de ensino e de pesquisa. 

Apesar da Assembléia da Adunesp de Marília (sindicato dos professores da Unesp), com maioria esmagadora, ter deliberado apoio às reivindicações estudantís, alguns professores procuram solapar a greve com os argumentos dissimulados e conservadores de sempre - de que a greve é "intempestiva", de que desejam "liberdade para trabalhar", que se sentem "ameaçados" pelos estudantes, de que são pagos com dinheiro público e que por isso devem entrar em sala de aulas, etc - mas, de fato, escondem uma real posição hostil e contrária às mobilizações estudantís. 

De público, quero manifestar meu apoio à greve dos estudantes e o respeito à deliberação da Assembléia da Adunesp.

Não dá para enganar. Quem apoia a consistente pauta de reivindicações dos estudantes apoia a paralização, sem senões, sem vacilações. 

Nesse momento ficar no muro é objetivamente estar do lado de lá das barricadas ... eu estou com os estudantes.

A greve e a ocupa continuam até que a Reitoria, o Governo e a Direção acatem integralmente nossa pauta!!!


Ata da Assembleia Geral de Estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP-Marilia

Aos vinte e nove dias do mês de abril de dois mil e treze, na FFC-UNESP\Marília, em frente ao Prédio da Administração Ocupada, realizou-se a supracitada Assembleia, com os presentes somando montante entre cerca de trezentos e cinquenta e quatrocentos estudantes. Procederam-se os informes, tais sendo: Mayra de Arquivologia, que informou a deliberação da assembleia de curso reivindicando a ampliação das lutas; da Clismênia, que informou que foi feita uma reunião na sexta com outro campi mobilizados e partir dai na assembleia de Assis foi deliberada greve com mais de 300 estudantes, com pauta unificada com outros campi; também ontem ocorreu nova reunião unificada visando a construção do CEEUF e que amanhã terá lugar nesta FFC o lançamento do livro A precarização tem rosto de mulher , às 20 horas; Rosiane informou sobre reconquista de direitos das/os estudantes do CAUM, como usar LAB, biblioteca e demais espaços da UNESP; Clismênia informa que tem filhotes de cachorros pra doação e que a assembleia de Presidente Prudente está acabando agora, que se mantem um discurso individualista e é necessário manter esse contato. Procedidos os informes, adentrou-se nas pautas da Assembleia; por consenso, somente um ponto foi elencado, tal sendo Balanço da Greve com Ocupação.Daniel faz proposta de fazer um ato na cidade para mostrar a força do movimento; Natalia propõe que a reivindicação pela reconquista dos tres meses de bolsa BAAE II e passes de ônibus perdidos sejam retomados; Marcola informa que Universidade Federal de Goias tirou greve, UNESP/ Bauru está se mobilizando em prol da greve, há assembleia marcada para o dia seguinte;Rosiane coloca o informe que a assembleia de Presidente Prudente deliberou paralisação para o dia sete de abril, onde os cursinhos Ideal e Rosa Luxemburgo vão aderir e fazer uma aula aberta sobre o PIMESP; Matheus e  Biro defendem que devemos continuar com a greve e ocupação; Matheus Saldanha explica o PIMESP e questiona os cortes a permanência estudantil com intuito de destinar verba a ele; Gabriela Sena informa que assembleia de filosofia tirou apoio a greve e ocupação e salienta que ocorrerá um Torneio de vólei na quinta feira, acha que a greve está sendo muito positiva e que está emocionada com a organização; Lucas está feliz com a mobilização e a quantidade de pessoas na ocupação, que deve se manter até que a pauta seja atendida, propõe que tiremos uma comissão para discutir pauta unificada entre funcionarias/os, professoress e estudantes; Clis coloca o quanto os cursos da area da saude e biblioteconomia da FFC estão em situação precária; William contra o PIMESP por ser um metodo excludente, para elitizar a universidade publica; Tatiane da UNICAMP e juventude as ruas, parabeniza a mobilização e organização da greve, se coloca a disposição para contribuir para a construção do movimento; Thais faz resgate historico das lutas na area da saude para conquistas de seus direitos; Matheus explica o que são as bolsas BAAE II e em quais projetos estão disponíveis de forma elitizada, se coloca contra esse tipo de universidade publica elitizada, defende a incorporação na pauta de sermos contra esse processo; Maria Angelica diz que vai denunciar quem ela sabe que recebeu a bolsa BAAE I e não precisa, se coloca contra quem é contra a greve. Terminadas as falas, a mesa encaminhou as propostas, sendo que todas foram aprovadas por amplo contraste; elas seguem:

·Que a atual Pró-Reitora de Extensão (Maria Ângela Fujita) seja convidada para uma reunião aberta com pauta única a respeito das Bolsas e Projetos de Extensão

·Reiterar o pedido para que o Reitor venha à Marília negociar com os estudantes em greve e ocupados, convidando também os estudantes de Ourinhos e Assis que também estão em greve.

· Que seja feita uma Pauta de Reivindicações Geral do campus, com acréscimo das pautas de reivindicações dos cursos que fizeram assembleias após a tirada da greve/ocupação

·Não ao PIMESP

·Auxílio transporte e auxílio alimentação para estudantes do estágio e do aprimoramento da Fono, Fisio e TO. E para todos os estudantes da FFC que precisam realizar estágios.

·Criação de uma comissão para negociar uma pauta unificada entre os três setores da Universidade. (discutir no comando de greve a composição dessa comissão)

·ato unificado contra o PIMESP e pela democratização da Universidade no centro de Marília na sexta (03/05) às 9h.

·Que usemos a verba do DA para financiar o ônibus para o CEEUF (Conselho de Entidades Estudantis da UNESP/FATEC) em Ourinhos. Caso seja negado, pedir para a ADUNEP, CA's e outras instâncias.

·Data da próxima Assembleia Geral: 07/05, terça-feira às 19h30

·Delegada da Assembleia Geral para representar o DA da FFC no CEEUF: Clismênia.

·Delegados para reunião UMES: Luciana, Piranha, Diego Damaceno

·Delegados para Assembleia de professores: Saldanha, Picachu, Daniel

Eu, Maiara Yokohama, estudante de Relações Internacionais, redigi a presente ata, e por ser ela a expressão a mais cristalina dos fatos ocorridos, subscrevo-a e dou prova de fé.

Marilia, 29 de abril de 2013, Prédio Ocupado da Direção da FFC-UNESP\Marília

Universidade Estadual de Goiás em luta contra a precarização



O Movimento Mobiliza UEG, formado por professores, alunos e funcionários da UEG, aprovou em assembleia geral a seguinte pauta de demandas, acompanhada de uma proposta de cronograma para a execução das medidas requeridas:1-  Aprovação da reformulação do Plano de Cargos e Vencimentos dos professores (Lei nº 13.842/2001), conforme pré-projeto encaminhado à V. Exa. pelo magnífico Reitor da UEG. Execução: imediata.2-  Realização de concursos públicos para docentes e funcionários técnico-administrativos para preenchimento de todas as vagas existentes no quadro da Universidade. Execução: a partir do 2° sem. 2013.3-  Reajuste de 14,51% mais aumento real de 10%, perfazendo o índice total de 26% para os vencimentos básicos dos docentes e funcionários técnico-administrativos em parcela única. Execução: abril de 2013.4-  Construção de Restaurantes Universitários em todas as unidades, iniciando pelas que funcionam durante mais de um turno diário. Execução: imediata com conclusão em 2013.5-  Construção de moradias estudantis. Execução: imediata com conclusão em 2013.6-  Reforma, ampliação e construção da infraestrutura das unidades, conforme as necessidades apresentadas. Execução: imediata com conclusão em 2013.7-  Ampliação e atualização do acervo das bibliotecas. Execução: imediata.8-  Ampliação das bolsas estudantis, assegurando os recursos necessários à concretização dessa medida (bolsa permanência, bolsa de iniciação científica, bolsa monitoria, bolsa estágio). Execução: imediata.9-  Equiparação salarial entre funcionários técnico-administrativos efetivos e não efetivos, de acordo com a titulação. Execução: abril de 2013.10-   Aplicação do regime da CLT aos contratos de professores e funcionários não concursados/efetivos e eliminação dos atuais contratos temporários. Execução: imediata.

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Fotos da Greve com Ocupação






Moção de Apoio do SINTUSP


Moção de Apoio do Movimento Estudantil Popular Revolucionário

Estudantes da UNESP em greve contra o sucateamento da educação!

Os estudantes da UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Ourinhos entraram em greve no dia 19 de abril, reivindicando condições dignas de permanência estudantil na Universidade. A greve foi motivada pelo atraso de dois meses no pagamento de bolsas de extensão, que se estende até o fechamento desta nota, além de não pagar bolsas de pesquisa nos meses de férias e a ausência de moradia estudantil e R.U. (Restaurante Universitário) no campus.

A greve se alastrou e no dia 24 de abril, em uma assembleia com mais de 500 estudantes, os estudantes da UNESP – Campus Marília, também adeririam ao movimento, estes reivindicando ampliação do R.U, ampliação do cardápio, aumento do número de vagas na moradia universitária e a ampliação da oferta da Bolsa de Permanência e Alimentação, reforma e ampliação de bibliotecas. Os estudantes tem contato com apoio interno de outros setores como os técnicos-administrativos, que chegaram a fazer uma paralização em apoio. Estudantes da UNESP de Assis também estão nesta luta, que de fundo, é contra o sucateamento da educação!

O movimento grevista tem realizado diversas atividades, como assembleias, ocupação do prédio da direção da faculdade, ocupação do RU, etc.

Nós do MEPR nos solidarizamos com esta luta, e reafirmamos o caminho da combatividade e independência, como um importante passo para a conquista da pauta de reivindicação. Sabemos que só defendendo com unhas e dentes a educação pública, de qualidade e a serviço do povo que teremos chances de conseguir atingir nossos objetivos.

Chamamos aos estudantes das universidades em greve e as demais, a conhecerem sobre os exemplos da Greve da UNIR (Universidade Federal de Rondônia) de 2011, que após 56 dias de ocupação da REItoria, conseguiram garantir que toda a pauta fosse atendida, inclusive a saída do REItor Januário Amaral. Tudo conquista com amplo apoio da sociedade, da independência de partidos eleitoreiros,

Todo apoio a justa luta dos estudantes da UNESP!

Rebelar – se é justo!

Nota de pós-graduandos da Unesp sobre a greve!


Nós, pesquisadores de programas de pós-graduação da Unesp, divulgamos nosso posicionamento frente à crise da Universidade e aos recentes fatos que vêm ocorrendo em alguns campi. No dia 23 de Abril de 2013, os estudantes do campus de Marília, em uma expressiva assembleia, somaram-se ao movimento deflagrado pelos estudantes do campus de Ourinhos e lançaram mão de seus históricos métodos de luta: a greve e a ocupação. Os estudantes de Assis também começam a se organizar. Mas, o que acontece?

Infelizmente, a Universidade pública brasileira é extremamente elitista. Menos de 20% dos jovens no Brasil têm acesso ao ensino superior e, desses, mais de 70% são obrigados a pagar altas mensalidades em cursos muitas vezes de qualidade duvidosa a empresas do ensino privado. Significa dizer que menos de 6% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior público (dados aproximados a partir do último Censo da Educação Superior, MEC). A falta de vagas e a grande procura fazem do vestibular um fecho social que acaba impedindo o acesso de grande parte dos jovens dos setores menos favorecidos da população ao ensino superior. Mesmo assim, alguns filhos da classe trabalhadora conseguem romper essa adversidade e entrar no ensino superior – especialmente em cursos de menor procura mercadológica, como alguns da Unesp de Marília, Ourinhos, Assis e outros.

No entanto, passado o vestibular, o estudante se depara com um novo problema: manter-se na universidade. Especialmente no caso da Unesp, a qual, devido ao seu espalhamento geográfico pelo estado, faz com que boa parte de seus alunos venha de outras cidades. Assim, novas barreiras se levantam: moradia, alimentação e os custos do próprio curso (livros, cópias de textos, materiais etc.). É dever da Universidade – que nada mais é que uma parte do Estado – garantir a permanência desses estudantes. E é por isso que os estudantes estão em luta, porque a Universidade se nega a garantir o acesso adequado a essas condições mínimas de manutenção e sobrevivência: moradia, restaurante e bolsas de estudo e extensão.

Por tudo isso, nós, pesquisadores da Unesp, alunos de pós-graduação, mestrandos e doutorandos, colocamo-nos em apoio às manifestações estudantis e repudiamos a política da administração da Universidade que tenta isolar esses estudantes. Cobramos dessas diretorias e da reitoria que cumpram suas promessas eleitorais e atendam às justas demandas do movimento estudantil.

Alcides Renofio Neto (Mestrando PPGE)
Alessandro de Moura (Doutorando PPGC)
Aline Monge (Mestre PPGE)
Aline Tedeschi da Cunha (Mestranda PPGCS)
André Luis Scantimburgo (Doutorando PPGCS)
Andréia Cordeiro Mecca (Mestranda PPGCS)
Angélica Pall Oriani (Doutoranda PPGE)
Camila Fontes Savassa (Mestranda PPGCS)
Camila Mendes Pinheiro (Mestranda PPGE)
Carolina Baruel de Moura (Mestre PPGE)
Cinthia Falchi (Mestrandra PPGE)
Cleber Barbosa da Silva Clarindo (Mestrando PPGE)
Danielle Ribeiro (Mestranda PPGCS)
Danubia Ferraz dos Santos (Mestranda PPGE)
Fernanda Subires (Mestranda PPGCS)
Fernanda Carolina Toledo da Silva (Mestranda PPGE)
Hércules Paulino (Mestrando PPGCS)
Hermes Moreira Jr. (Doutorando PPGRI STD - Unesp/Unicamp/PUC-SP)
Inês Cristina dos Santos (Mestranda PPGCS)
Jean Paulo Pereira de Menezes (Doutorando PPGCS) 
Juliana da Paz S. Ferreira (Mestranda PPGCS)
Karina Perin Ferraro (Doutoranda PPGE)
Laura Valle Lisboa (intercâmbio Uruguai - PPGE)
Maíra Ouriveis (Mestranda PPGCS)
Marcelo Lira (Doutorando PPGCS)
Mauro Sala (Doutorando PPGE)
Munique Massaro (Doutoranda PPGE)
Naiara Conservani Schmidt (Mestranda PPGCS)
Natálie Iani Goldoni (Mestranda PPGE)
Paula Linhares Angerami (Doutoranda PPGE)
Rafael Del’Omo Filho (Mestrando PPGCS)
Rodrigo Bischoff Belli (Mestre em Ciências Sociais PPGCS)
Rosaria de F. Boldarine (Doutoranda PPGE)
Sérgio Roberto Urbaneja de Brito (Doutorando PPGCS)
Tiago Brentam Perencini (Mestrando PPGE)
Vanessa Capistrano Ferreira (Mestranda PPGCS)

Moção de Apoio da União da Juventude Comunista - UJC [PCB]


Moção de Apoio do Sindicato dos Trabalhadores da UNICAMP - STU



APOIO À GREVE DOS ESTUDANTES DA UNESP DE OURINHOS E MARÍLIA

Publicado em: 25 de abril de 2013

Os estudantes da Unesp de Ourinhos entraram em greve na última quarta-feira (17) para reivindicar melhores condições de permanência estudantil na Universidade. De acordo com representantes do movimento, a greve foi motivada pelo atraso de dois meses no pagamento de bolsas de extensão, além do não pagamento das bolsas de pesquisa nos meses de férias e a ausência de moradia estudantil e restaurante universitário no campus de Ourinhos.

Ontem, após uma assembleia com cerca de 600 estudantes, o movimento também recebeu a adesão dos alunos do campus de Marília, que reivindicam a ampliação da oferta da Bolsa de Permanência e Alimentação, ampliação do RU com diversidade no cardápio e aumento de vagas na moradia estudantil. Em solidariedade à luta dos estudantes por melhores condições de permanência, os trabalhadores técnico-administrativos do campus de Marília chegaram a paralisar as suas atividades durante o dia de ontem.

O STU apoia o movimento dos estudantes da Unesp de Marília e Ourinhos e reafirma a sua posição intransigente na luta pela ampliação das verbas para as universidades estaduais paulistas junto ao Governo do Estado no sentido de  garantir melhores condições de ensino, trabalho e permanência.

O Fórum das Seis, entidade representativa das associações de professores, sindicatos e diretórios estudantis da USP, Unicamp e Unesp, por diversas vezes já tentou discutir com o Cruesp a necessidade de exigir do Governo do Estado o cumprimento da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece o repasse mínimo de 9,57% do ICMS para as universidades. Entretanto, o governador Geraldo Alckmin se recusa a cumprir a legislação, impondo às universidades um intenso processo de precarização.


Moção de Apoio do DCE da UNIFESP

Moção de apoio aos estudantes mobilizados e em greve na UNESP, que deflagraram greve nos campi Assis, Marília e Ourinhos!

Recebido dia 27/04/2013 

Até o momento já são três campus da UNESP que deflagraram greve (e outros com indicativo de greve) contra a precarização do ensino que também assola a rede universitária da UNESP no estado de São Paulo. Os estudantes lutam por uma outra concepção de universidade, que atenda mais que os interesses de formação profissional para o mercado de trabalho e a máquina produtivista do mercado científica de produção de artigos e revistas científicas.

Os estudantes lutam pelo compromisso efetivo da reitoria da UNESP e o governo estadual em garantir condições de permanência estudantil nos campi Marília e Ourinhos, onde os estudantes, como na realidade de todos os campi da universidade paulista, se deslocam para outras cidades e demandam de uma estrutura de assistência estudantil que a UNESP não está politicamente interessada em oferecer. Desde a criação dos campi a construção de moradias, RU andam de maneira bastante lenta. Em Ourinhos se utilizam de um campus experimental ainda,e no campus novo ainda não estão previstos espaços para reuniões coletivas do conjunto dos estudantes, reivindicação antiga já dos estudantes.

O pagamento das bolsas segue uma lógica que não garante uma segurança sobre a possibilidade de permanência ou não dos estudantes que dependem delas. Além delas são necessários os serviços de RU, moradia universitária mantidos e sobre controle da UNESP e comunidade.

É hoje um problema que está colocado para os estudantes universitários de todo o país, da rede federal, estadual ou municipal, aonde com a falta de repasses significativos do PIB para educação por parte do governo federal, dá uma orientação de política pública que legítima a falta de investimentos públicos dos governos estaduais e municipais em educação – em todos os níveis.

Também estão contra o PIMESP, programa de cotas das universidades estaduais paulistas! Lutam contra a lógica que aprofunda a elitização e segregação que são essência do acesso e permanência na universidade.

Por tais motivos apoiamos a luta dos estudantes da UNESP que também estão na luta para garantir condições de estudo de qualidade para a sua formação universitária, mas também para a construção de uma concepção de educação que esteja ligada a realidade da população que está fora das universidades, aonde uma pequena parcela até chega a entrar nela, mas não tem condições de permanecer.

Todo apoio aos estudantes em mobilização e greve da UNESP Assis,  Ourinhos e Marília!

Todo apoio a greve e a ocupação da direção acadêmica em Marília!

Pelo atendimento de todas as suas pautas quanto ao aumento do valor das bolsas, pelo aumento da quantidade de bolsas, por políticas de permanência na universidade e contra a repressão ao movimento!


DCE Unifesp – Gestão Vez da Voz

Links da midia de esquerda sobre a Greve com Ocupação


Unidade na luta contra o neoliberalismo!!!!


http://juventudeasruas.blogspot.com.br/2013/04/claudionor-brandao-diretor-do-sintusp.html

http://www.pco.org.br/movimento-estudantil/greve-e-ocupacao-na-unesp-de-marilia/aoas,y.html

http://usplivre.org.br/2013/04/26/unesp-marilia-e-ourinhos-em-greve/

http://www.ler-qi.org/Greve-com-ocupacao-na-Unesp-de-Marilia-Ainda-e-tempo-de-colocar-o-movimento-estudantil-das-estaduais-paulistas-de-pe-junto-aos-trabalhadores

http://passapalavra.info/2013/04/76328

http://www.midiaindependente.org/en/blue/2013/04/518762.shtml

Links de noticias sobre a greve com ocupação na mídia burguesa.

O Blog adverte que os jornalistas a serviço dos poderosos costumam distorcer os fatos:

Diário de Ourinhos:

http://www.diariodeourinhos.com.br/noticia.asp?codnot=10407


Diário de Marília:

http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/121317/Alunos-da-Unesp-mantm-greve-at-segunda-feira


http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/121272/Professores-apoiam-reivindicaes-mas-so-contra-greve-dos-alunos-da-Unesp

Jornal da Manhã:

http://www.jornaldamanhamarilia.com.br/noticia/17707/Diretoria-presta-esclarecimento-sobre-ocupacao-na-universidade/


http://www.jornaldamanhamarilia.com.br/noticia/17706/Protesto-pede-mais-estrutura-em-escolas-publicas-e-acesso-a-cultura/


Correio Mariliense:

http://www.correiomariliense.com.br/materia.php?materia=34934



Rede Bom Dia:

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/49274/MARILIA+-+Alunos+da+Unesp+entram+em+greve+


Portal G1:

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/04/estudantes-da-unesp-anunciam-greve-de-atividades-em-ourinhos-sp.html

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/04/alunos-da-unesp-ocupam-campus-de-marilia-e-pedem-pagamento-de-bolsas.html

Uol

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/05/03/alunos-de-quatro-campi-da-unesp-estao-em-greve.htm

Estudantes da UNESP-Marília em luta: Chamado à mobilização



Em Assembleia realizada na última terca-feira, com mais de 600 presentes, os estudantes da UNESP-Marilia aprovaram greve e ocupacao (por unanimidade) da direcao do campus. Exigem: politicas efetivas de permanencia estudantil, abaixo o PIMESP e fim do 70-15-15, por democracai nas universidades.


CHAMADO À MOBILIZAÇÃO ESTADUAL 



Mais uma vez o movimento estudantil da UNESP se coloca contra o projeto privatista de universidade do governo do estado e das reitorias. Desde o dia 17 de abril, os estudantes da UNESP de Ourinhos estão em greve e desde o principio desta semana os estudantes da UNESP de Marília estão também em greve com ocupação da Diretoria da universidade. Por todo o estado as assembleias estudantis pipocam; em Marília, assembleias de curso lotadas , além da própria assembleia geral, com cerca de 600 estudantes, indicam o caminho da continuidade e radicalização da mobilização.

Sabe-se que o projeto de universidade brasileira sempre foi elitista, de forma que diante do direito da população à educação superior, os governos respondem com vestibulares cada vez mais restritivos e com a conivência com os grandes tubarões da educação bem como com a mercantilização desta. Os poucos estudantes de baixa renda que adentram a universidade, apesar do governo, enfrentam ainda outras dificuldades, posto que dependem de políticas consequentes de permanência estudantil, que as reitorias, por força de seu projeto de universidade, insistem em negar. Se se trata de um problema estrutural, este ano a questão agudizou-se: corte de bolsas socieconomicas e de extensão, infraestrutrura de moradias e restaurantes universitários insuficiente, somado a uma reitoria intransigente nas negociações, serviram como estopim para o movimento estudantil dizer basta. 

Além destes problemas estruturais da educação brasileira e diante da demanda de acesso da população às universidades públicas, o governo do Estado de São Paulo este ano elaborou um ataque brutal a UNESP, USP, UNICAMP e ao Centro Paula Souza, que não se via desde os Decretos Serra e a UNIVESP: trata-se do PIMESP. Sob um falso discurso de democratização ao acesso por meio de supostas cotas, o governo e as reitorias tentam a passos largos avançar na privatização das três universidades. Por meio do PIMESP, o governo intenta seguimentar a categoria discente em cotistas e não cotistas, inferiorizando os primeiros, além de implantar, em fato, um projeto de formação sequencial na esteira dos processos de Bolonha, o cerne da política educacional do FMI e Banco Mundial. 

A estes problemas soma-se a carestia de vida, que leva a queda do poder de compra de bolsas e salários, além da onda de perseguições e repressões que há muitos anos as reitorias desencadeiam contra estudantes e trabalhadores. Com este entendimento dos fatos, os estudantes da FFC-UNESP/Marília convocam as entidades que compõe o Fórum das Seis a aderirem aos processos de luta desencadeados por Ourinhos e Marília. Somente a força da unidade dos três setores pode fazer o governo recuar e atender integralmente nossas justas demandas. Chamamos também todos os movimentos populares a aderirem a nossa luta, posto que ela é vossa também. 

Por Políticas de Permanência Estudantil Plenas!!! 

Abaixo o PIMESP: pelo fim do vestibular. Educação é direito e não mercadoria!!! 

Abaixo à repressão e a estrutura de poder: pela real democratização da universidade!!! 

23 de abril de 2013 

Assembléia Geral de Estudantes da FFC-UNESP/Marília 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Deliberação da Assembléia Geral dos Estudantes da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília do dia 23 de abril de 2013:

1) por maioria contrastante de votos decidimos pela GREVE GERAL DOS ESTUDANTES;

2) por maioria contrastante de votos decidimos pela OCUPAÇÃO DO PRÉDIO DA DIREÇÃO da faculdade;

3) por maioria contrastante de votos decidimos por OCUPAÇÃO (ENTRAÇO) DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO ATÉ A REVISÃO DAS BOLSAS DE AUXÍLIO SÓCIO-ECONÔMICO;